terça-feira, 15 de março de 2016




As acusações de racismo contra os Washington Redskins





A cada dia, os Washington Redskins sofrem mais pressões para mudarem de nome. Tudo isso pelo fato do termo redskin (pele-vermelha, em português) ser considerado racista e ofensivo pela comunidade indígena norte-americana.









Para os defensores da franquia, entretanto, o vocábulo nada mais é do que uma homenagem às tribos indígenas que viviam na região de Washington e foram dizimadas pelos imigrantes ingleses e pelos recém-americanos. Os zeladores do tradicional nome ainda afirmam que o termo redskin tem como finalidade associar a identidade da equipe com o espírito guerreiro, ferocidade e bravura das populações nativas; valores extremamente necessários para se jogar o futebol americano.






A luta para se manter o nome da franquia de Washington, todavia, não é recente. O primeiro processo judicial relatado foi inciado em 1992, pela advogada Suzan Harjo, que representou os povos indígenas. A ação durou 17 anos no sistema legal norte-americano, pois a franquia entrou com recurso e o Supremo Tribunal recusou intervir no caso.







No ano passado, o time dos Redskins enfrentariam o maior revés na longa guerra judicial contra os ativistas indígenas. Desta vez, a justiça norte-americana suspendeu os direitos autorais sobre o nome da franquia. Por exemplo, caso você queira abrir um estabelecimento, poderá usar o nome Redskin e o logotipo do time de Washington sem ter de pagar por royalties ou direitos sobre marcas registradas. 




Esta decisão, contudo, não impediu que o time mantivesse seu nome. O proprietário da franquia, Daniel Snyder, afirmou que NUNCA mudará o nome do seu time. Além disso, outras equipe da NFL como os Kansas City Chiefs e os Minnesota Vikings possuem termos "racistas" em seus nomes e não sofreram pressões por mudanças.  Basta agora esperarmos as cenas dos próximos capítulos!





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