As
acusações de racismo contra os Washington Redskins
A
cada dia, os Washington Redskins sofrem mais pressões para mudarem
de nome. Tudo isso pelo fato do termo redskin (pele-vermelha,
em português) ser considerado racista e ofensivo pela comunidade
indígena norte-americana.
Para
os defensores da franquia, entretanto, o vocábulo nada mais é do
que uma homenagem às tribos indígenas que viviam na região de
Washington e foram dizimadas pelos imigrantes ingleses e pelos
recém-americanos. Os zeladores do tradicional nome ainda afirmam que
o termo redskin tem como
finalidade associar a identidade da equipe com o espírito guerreiro,
ferocidade e bravura das populações nativas; valores extremamente
necessários para se jogar o futebol americano.
A
luta para se manter o nome da franquia de Washington, todavia, não é
recente. O primeiro processo judicial relatado foi inciado em 1992,
pela advogada Suzan Harjo, que representou os povos indígenas. A
ação durou 17 anos no sistema legal norte-americano, pois a
franquia entrou com recurso e o Supremo Tribunal recusou intervir no
caso.
No
ano passado, o time dos Redskins enfrentariam o maior revés na longa
guerra judicial contra os ativistas indígenas. Desta vez, a justiça
norte-americana suspendeu os direitos autorais sobre o nome da
franquia. Por exemplo, caso você queira abrir um estabelecimento,
poderá usar o nome Redskin e o logotipo do time de Washington sem ter de pagar por royalties ou
direitos sobre marcas registradas.
Esta decisão, contudo, não
impediu que o time mantivesse seu nome. O proprietário da franquia,
Daniel Snyder, afirmou que NUNCA mudará o nome do seu time. Além disso, outras equipe da NFL como os Kansas City Chiefs e os Minnesota Vikings possuem termos "racistas" em seus nomes e não sofreram pressões por mudanças. Basta
agora esperarmos as cenas dos próximos capítulos!
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